CAMPOS, HISBELLO DA SILVA; LEMOS, ANTONIO CARLOS MOREIRA. A asma e a DPOC na visão do pneumologista. J. bras. pneumol. vol.35 no.4 São Paulo Apr. 2009.
Avaliam como os pneumologistas vêm o cenário das duas doenças, o impacto delas sobre sua clientela e qual o tratamento utilizado.
Foram selecionados participantes do VI congresso de Asma e II Congressos Brasileiros de DPOC e de Tabagismo, dos quais 62% do sexo masculino e 38% do sexo feminino responderam a um questionário.
Encontraram que a DPOC é um problema de saúde pública igual ou maior que a asma, e que a DPOC causa inúmeros transtornos para o doente e para seus familiares. No tratamento o dispositivo inalatório ou fármaco na seleção do medicamento a ser prescrito, dois terços dos entrevistados responderam que ambos eram igualmente importantes, enquanto proporções semelhantes privilegiaram um ou outro.
Avaliam que um dos objetivos do inquérito foi o de saber acerca das abordagens terapêuticas empregadas e dos fatores envolvidos na escolha do esquema de tratamento do asmático e do portador de DPOC.
Encontraram que no tratamento do asmático, a budesonida + formoterol foi escolhida por pouco mais da metade dos entrevistados. E para a DPOC o brometo de tiotrópio (BT) + β2-agonista de longa duração (B2LD) + corticosteróide inalatório (CI) parece ser o esquema mais usado pelos pneumologistas.
Informaram que o dispositivo inalatório é importante para a efetividade da medicação inalada. Inúmeros estudos demonstram que a escolha do sistema de inalação deve considerar características do usuário, da solução a ser inalada e do local desejado.
Concluíram que tanto a asma quanto a DPOC representam, um grande impacto sobre a sociedade e sobre os familiares. A escolha do esquema para o tratamento continuado do asmático e do portador de DPOC é especialmente influenciada pela publicação de resultados de ensaios terapêuticos.
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