AS RESPOSTAS AS
DÚVIDAS MAIS COMUNS SOBRE ALERGIA E INTOLERÂNCIA
Quando suspeitar que a criança tem alergia
a algum alimento? Quando ela tem uma reação anormal, seja vermelhidão na pele, vômito,
diarréia, inchaço ou dificuldade para respirar depois de consumir algum
alimento. O tipo de reação pode variar, mas acontece sempre que a criança
ingere a mesma comida, não importa a quantidade.
Diferença entre intolerância e alergia? As alergias são provocadas por
proteínas consideradas estranhas pelo nosso organismo, que decide atacá-las. Em
casos raros, os alérgicos podem ter reações ate à simples partículas de
alimentos dispersos no ar. Os açúcares estão por trás da maior parte dos casos
de intolerância. A causa é uma deficiência na produção de uma enzima
responsável pela sua digestão.
Há tratamento para a alergia alimentar? Não existe hoje, uma cura. A
única maneira de evitar as reações indesejáveis é ficar longe dos alimentos que
as provocam. Em alguns casos, principalmente em crianças, o problema pode
regredir sozinho: o alérgico passa a tolerar bem aquilo que antes lhe causava
problema.
Uma das chaves para encontrar a cura para as alergias é a pesquisa
genética. A ciência ainda não é capaz de responder por que, numa mesma família algumas
pessoas têm mais ou menos predisposição ao problema.
Uma das dificuldades de qualquer estudo é definir realmente quem é alérgico.
De acordo com diversas pesquisas, 20% a 25% das pessoas acreditam ter algum
tipo de alergia. Quando um médico faz o diagnostico, apenas 1% a 2% dos adultos
e 6% a 8% das crianças de fato tem o problema.
Atualmente para identificar as alergias usam-se testes cutâneos (em que o
alérgeno é colocado em contato com a pele) e o de sangue – nesse, teste chamado
Rast, os cientistas medem a quantidade de anticorpos IgE para certos alimentos
e medicamentos. O mecanismo de desenvolvimento de tolerância batizado “imunoterapia
oral” é uma das linhas mais promissoras para o tratamento da alergia alimentar.
A técnica consiste em doses crescentes do alérgeno ao paciente para “acostumar”
o sistema imune à proteína. No Brasil, o grupo do pesquisador Fábio Morato
Castro, na Faculdade de Medicina da universidade de São Paulo, tem tido
resultados animadores com essa técnica no tratamento de alergias a ovo e leite,
bastantes comuns por aqui. Outra possibilidade de tratamento é usar proteínas
geneticamente modificadas para induzir essa tolerância. Elas seriam capazes de
produzir essa tolerância com menor risco de reações.
É possível prevenir o surgimento de
alergias nos filhos? Estudos mostram que amamentar só no peito ate os 6 meses parece reduzir a
suscetibilidade a alergias. Não há evidencias de que evitar na gravidez
alimentos como camarão e ovos previnam alergia no bebê.
olá!
ResponderExcluirboa tarde!
tenho um sobrinho com alergia a comida, só pode comer carne de rã, carneiro....só que eles não tem possibilidade financeira...vc sabe se posso conseguir ajuda do governo?
obrigada
patricia
rabello.souza@gmail.com