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Futuras Enfermeiras

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Ana Caroline,Joana Darc, Nivia Maria e Renata Miranda. Somos acadêmicas de Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio em Juazeiro do Norte - CE.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Alergia a comida

AS RESPOSTAS AS DÚVIDAS MAIS COMUNS SOBRE ALERGIA E INTOLERÂNCIA

Quando suspeitar que a criança tem alergia a algum alimento? Quando ela tem uma reação anormal, seja vermelhidão na pele, vômito, diarréia, inchaço ou dificuldade para respirar depois de consumir algum alimento. O tipo de reação pode variar, mas acontece sempre que a criança ingere a mesma comida, não importa a quantidade.

Diferença entre intolerância e alergia? As alergias são provocadas por proteínas consideradas estranhas pelo nosso organismo, que decide atacá-las. Em casos raros, os alérgicos podem ter reações ate à simples partículas de alimentos dispersos no ar. Os açúcares estão por trás da maior parte dos casos de intolerância. A causa é uma deficiência na produção de uma enzima responsável pela sua digestão.

Há tratamento para a alergia alimentar? Não existe hoje, uma cura. A única maneira de evitar as reações indesejáveis é ficar longe dos alimentos que as provocam. Em alguns casos, principalmente em crianças, o problema pode regredir sozinho: o alérgico passa a tolerar bem aquilo que antes lhe causava problema.

Uma das chaves para encontrar a cura para as alergias é a pesquisa genética. A ciência ainda não é capaz de responder por que, numa mesma família algumas pessoas têm mais ou menos predisposição ao problema.

Uma das dificuldades de qualquer estudo é definir realmente quem é alérgico. De acordo com diversas pesquisas, 20% a 25% das pessoas acreditam ter algum tipo de alergia. Quando um médico faz o diagnostico, apenas 1% a 2% dos adultos e 6% a 8% das crianças de fato tem o problema.

Atualmente para identificar as alergias usam-se testes cutâneos (em que o alérgeno é colocado em contato com a pele) e o de sangue – nesse, teste chamado Rast, os cientistas medem a quantidade de anticorpos IgE para certos alimentos e medicamentos. O mecanismo de desenvolvimento de tolerância batizado “imunoterapia oral” é uma das linhas mais promissoras para o tratamento da alergia alimentar. A técnica consiste em doses crescentes do alérgeno ao paciente para “acostumar” o sistema imune à proteína. No Brasil, o grupo do pesquisador Fábio Morato Castro, na Faculdade de Medicina da universidade de São Paulo, tem tido resultados animadores com essa técnica no tratamento de alergias a ovo e leite, bastantes comuns por aqui. Outra possibilidade de tratamento é usar proteínas geneticamente modificadas para induzir essa tolerância. Elas seriam capazes de produzir essa tolerância com menor risco de reações.

  
É possível prevenir o surgimento de alergias nos filhos? Estudos mostram que amamentar só no peito ate os 6 meses parece reduzir a suscetibilidade a alergias. Não há evidencias de que evitar na gravidez alimentos como camarão e ovos previnam alergia no bebê.

Alimentos industrializados trazem mais riscos? O maior risco em relação aos alimentos industrializados é a rotulagem insuficiente.

O que são alergias “cruzadas” e que alimentos mais as provocam? Certas alergias parecem vir acompanhadas de outras. Suspeita-se que isso se deva a semelhança nas seqüências de aminoácidos. Há cruzamentos menos evidentes, como a alergia ao látex, que em 35% dos casos pode gerar também rações a frutas como kiwi, abacate e banana. No leite de vaca e de cabra eles têm proteínas semelhantes, e os riscos de alguém alérgico a leite de vaca também apresentar reações ao de cabra e de 92%. Quem tem alergia a camarão também pode desenvolver alergia a ácaro.

Fonte: Revista Época, agosto de 2009, Nº 589.

Um comentário:

  1. olá!
    boa tarde!
    tenho um sobrinho com alergia a comida, só pode comer carne de rã, carneiro....só que eles não tem possibilidade financeira...vc sabe se posso conseguir ajuda do governo?
    obrigada
    patricia
    rabello.souza@gmail.com

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