"A artrose é um processo degenerativo de desgaste da cartilagem, que afeta sobre tudo as articulações que suportam peso ou as que fazem movimentos em excesso, como por exemplo as cadeiras, os joelhos ou os pés", destaca a Dra. Diana Dubinsky, médica reumatologista do Centro Antirreumático do Hospital de Clínicas, de Buenos Aires.
Esta doença vincula-se ao envelhecimento das articulações, ligado ao passar do tempo. Inicia-se, em geral, a partir dos 40 ou 45 anos. Porém, também pode aparecer de forma precoce como conseqüência de traumatismos ou problemas congênitos que afetem a articulação. Por exemplo, a displasia da cadeira é uma malformação congênita da articulação, este é um fato que predispõe a uma artrose precoce.
Em geral, o envelhecimento e a sobrecarga da articulação fazem com que a cartilagem se desgaste e perca agilidade e elasticidade. Os sintomas da artrosesão a dor e a limitação da função articular. A limitação do movimento deve-se ao fator mecânico: as superfícies articulares, em vez de estarem acolchoadas pela cartilagem, tornam-se rugosas e atritam-se.
A artrose diferencia-se da artrite reumatóide pelo comprometimento do estado geral. E também existem pessoas assíntomas, mas o médico pode detectar a artrose em uma radiografia. Isto mostra, entre outras coisas, que o espaço ocupado pela cartilagem é menor que o habitual porque esta está deteriorada. Dado que a cartilagem cumpre a função de amortecer a pressão e o atrito entre os ossos, ao deteriorar-se, os ossos se tocam e se desgastam.
"A medida que o o osso se destrói, produz-se um processo reparador que consiste em formar um novo osso, porém com características diferentes do osso normal. É o que se conhece comumente nas vértebras como bico de papagaio, e que tecnicamente denominam-se osteofitos", explica Dubinsky.
Como prevenir a artrose?
O exercício para ser benéfico, tem que ser sistemático e fazer com que a articulação mova-se em toda a sua amplitude. O exercício é um método de prevenção e de tratamento. Neste sentido a dor é um bom indicador de limite, se há dor é sinal de que se está fazendo exercício em excesso ou que se está fazendo da forma errada.
De qualquer forma, já existe uma nova geração de antiinflamatórios que inibem a inflamação de forma específica, sem afetar o estômago. Mas também existem outros tipos de drogas que apontam para melhorar a cartilagem. "Estas drogas aplicam-se em artroses não muito avançadas, naquelas em que a cartilagem ainda não se encontra muito deteriorada", esclarece a especialista.
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