Foram identificados com estudos epidemiológicos, a prevalência de demência de 7,1% em idosos na comunidade, sendo 3% com doença de Alzheimer.
Avaliam a influência dos aspectos nutricionais no processo de envelhecimento, na demência até a sua possível ação no retardo das disfunções e alterações degenerativas inerentes a idade.
Informaram que os idosos com demência apresentam perda ponderal importante e são inúmeras as hipóteses que explicam a perda de peso nesses casos: atrofia do córtex temporal mediano e elevado gasto energético, levando a redução da massa muscular, perda da autonomia e dependência funcional.
Encontraram na maior parte dos idosos estado nutricional de eutrofia, com consumo dietético adequado e carboidratos, proteínas, lipídeos e vitamina C, embora com baixo consumo alimentar de vitamina E.
Foram identificados que as desordens cognitivas e de comportamento podem comprometer a nutrição, tais como dificuldades de mastigação e deglutição, de deslocamento para o preparo das refeições e desordens comportamentais que tornam os idosos distraídos e lentos durante as refeições, comprometendo hábitos alimentares adequados.
Concluíram revelando a importância de se proceder uma avaliação nutricional ao idoso com doença de Alzheimer precocemente, principalmente por se tratar de uma doença que o torna progressivamente incapacitados para a realização de suas atividades rotineiras, com a aquisição e preparo de refeições e o ato de alimentar-se.
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