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Ana Caroline,Joana Darc, Nivia Maria e Renata Miranda. Somos acadêmicas de Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio em Juazeiro do Norte - CE.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Tiamina, Vitamina B1


Funções: Desempenha papel importante no ciclo da pentose fosfato, além de auxiliar a síntese de ribose, encontrada no DNA e RNA e outros nucleotídeos. Trabalhos recentes mostram que a tiamina potencializa a ação da acetilcolina por inibir a ação da acetilcolinesterase.

Fontes Alimentares: É encontrada tanto em alimentos de origem animal como vegetal, incluindo legumes, raízes, leite, vísceras, pescado, sendo que do ovo só a gema a contém. Os principais vegetais fontes de tiamina são: Amendoim, cereais o gérmen de trigo e cereais integrais.

Absorção/Metabolismo: A tiamina é absorvida no TGI principalmente na parte superior do duodeno, podendo também ser encontrada na região distal do intestino após ingestão de grandes doses. Depois de absorvida ela é levada para o fígado através da circulação portal, onde parte volta ao lúmen com a bile. Quando administradas em doses elevadas parte da tiamina não é absorvida sendo secretada pela mucosa intestinal aparecendo nas fezes. Em indivíduos normais a absorção é limitada de 8-15mg por dia; porém indivíduos alcoólatras apresentam deficiência na absorção da tiamina.

A tiamina é encontrada nas células como monofosfato ou pirofosfato e distribuída em todos os tecidos e as mais altas concentrações estão no fígado, cérebro, rim e coração. A meia vida da tiamina no organismo é de 9,5 e 19,5 dias, sendo eliminada em sua maior parte pela urina principalmente durante a noite.

Carência/Deficiência: Pode ser apresentada na sua forma branda ou crônica acompanhada de deficiência de todo o grupo do complexo B. A deficiência mais grave conhecida é o beribéri.

Os principais sintomas da avitaminose relacionada com a tiamina estão associados principalmente com o sistema nervoso e cardiovascular.

Na forma infantil o beribéri é resultado de baixos teores de tiamina no leite materno. Inicia-se aronexia, vômitos, insônia, palidez, agitação, além de outros sinais como edema de face e extremidades, oligúria, convulsões podendo evoluir para morte ou forma crônica.

Em adultos e crianças com maior idade, o beribéri apresenta classicamente três tipos: O subagudo no qual evidencia-se alterações nos reflexos tendinosos e paresias, sendo essa a forma mais comum; o segundo é seco, atrofico que caracteriza-se pela cronicidade atingindo etilistas e idosos e o terceiro grupo é o tipo agudo, úmido fulminante, porem mais raro. Os sintomas mais comuns são taquicardia ritmo galope, dispnéia, ICC, edema resultante de hipoproteinemia que apresenta mais um fato para a diminuição da função cardíaca, podendo ocorrer também polineuropatia acompanhada de fraqueza, prisão de ventre, paralisia principalmente das pernas com diminuição ou ausência de reações motoras e sensitivas.

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