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Futuras Enfermeiras

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Ceará, Brazil
Ana Caroline,Joana Darc, Nivia Maria e Renata Miranda. Somos acadêmicas de Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio em Juazeiro do Norte - CE.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Salpingite


A salpingite é uma infecção e inflamação das trompas de Falópio (tubos que ligam o útero aos ovários), e cuja função é conduzir os espermatozóides do útero até aos ovários e os óvulos/ovo dos ovários até ao útero. A inflamação pode ser aguda (quando tem inicio súbita e curta duração) ou crônica (quando se mantém por um longo período de tempo).

A salpingite é causada frequentemente por bactérias ou vírus com origem na vagina, colo do útero e útero, que ascendem até as trompas. Algumas das possíveis causas são: Doença inflamatória pélvica (DIP), doença que afeta todos os órgãos da pélvis, Doenças sexualmente transmissíveis (DST), como a clamídia ou a gonorréia, Procedimentos ginecológicos como laparoscopia, colocação de um DIU (dispositivo intra-uterino), biópsia do endométrio ou curetagem, Parto, aborto ou interrupção de gravidez, Bactérias que estão normalmente presentes na vagina.

As manifestações clínicas da salpingite variam de acordo com a causa e a gravidade. Incluem: corrimento vaginal abundante e com cheiro característico; dor abdominal; náuseas, vômitos e diarréia; hemorragia menstrual anormal; uretrite com disúria; febre, calafrios; dor lombar com irradiação para membros inferiores.

O diagnóstico é baseado nos sintomas e na história clínica. Deve realizar-se um exame pélvico ginecológico para pesquisar dor abdominal, corrimento vaginal e edema. Podem ainda ser pedidos alguns exames complementares como: Uma salpingografia; análises ao sangue (pesquisar presença de infecção) e à urina; exame cultural do exsudado vaginal; laparoscopia diagnóstica.

O tratamento deve ser precoce e rápido, de modo a prevenir lesões graves e efeitos a longo prazo. Inclui o uso de antibióticos, analgésicos e repouso. Se os sintomas forem muito intensos a terapêutica pode ter que ser administrada por via endovenosa, em internamento hospitalar. Se a mulher tem um DIU, este deve ser retirado quando se inicia a terapêutica antibiótica. Em alguns casos pode ser necessária uma cirurgia para remover o tecido de fibrose ou a própria trompa. Em casos muito graves pode mesmo ser preciso remover o útero, as trompas e os ovários.

Um comentário:

  1. Fiz o exame de histerossalpingografia e o resultado foi q estou com SALPINGITE CÍSTICA BILATERAL...E obstrução das trompas...Quero muito engravidar e já tenho 37 anos... É possível que haja tratamento cirúrgico? Obrigada Luciene Marques

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