Entre 20% e 30% das mulheres podem desenvolver cistos nos ovários, isto é, pequenas bolsas que contêm material líquido ou semi-sólido. A diferença entre cisto no ovário e ovário policístico está no tamanho e no número de cistos. A síndrome acomete principalmente mulheres entre 30 e 40 anos.
Sintomas:
Alterações menstruais – As menstruações são espaçadas. Em geral, mulher menstrua apenas poucas vezes por ano;
Hirsutismo – Aumento dos pêlos no rosto, seios e abdômen;
Obesidade - Ganho significativo de peso piora a síndrome;
Acne – Em virtude da maior produção de material oleoso pelas glândulas sebáceas;
Infertilidade.
Mulheres com ovário policístico correm maior risco de desenvolver problemas cardiovasculares na menopausa; diabetes e síndrome metabólica.
Diagnóstico:
Será usado o histórico médico e o exame da pélvis para procurar por cistos nos ovários. Também pode ser feito um ultra-som na vagina e recomendar teste de sangue para medir os níveis de hormônios. Outros testes podem incluir medição dos níveis de insulina, glicose, colesterol e triglicerídeos.
Tratamento:
Como se trata de uma doença crônica, o tratamento é sintomático. Ha medicamentos que podem ajudar a controlar a síndrome do ovário policístico, como pílula anticoncepcional para regular a menstruação, reduzir os níveis de androgênios e livrar da acne. Outros medicamentos podem reduzir problemas cosméticos, como crescimento de pêlos, e controlar a pressão e colesterol. Mudanças de estilo de vida, como a prática regular de exercícios físicos, podem ajudar na perda de peso, reduzir dos níveis de glicose e regular os níveis de insulina mais eficientemente. A perda de peso pode ajudar a amenizar muitos dos problemas de saúde associados à síndrome do ovário policístico e melhorar os sintomas.
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