Corresponde a 75% das doenças do esôfago. O refluxo gastroesofágico apresenta uma grande incidência na população, e pode ou não apresentar sintomas, e estar ou não associado a outras doenças, como a hérnia de hiato. É conhecida popurlamente como azia, RGE é a regurgitação do conteúdo gástrico ou duodenal (ou ambos) para dentro do esôfago. O refluxo excessivo pode ocorrer por causa de um esfíncter esofágico inferior incompetente, obstrução parcial da saída gástrica ou um distúrbio da motilidade.
As manifestações clínicas são: Pirose, dispepsia, regurgitação, disfagia ou odinofagia, hipersalivação e esofagite. Os sintomas tendem a piorar após as refeições e ao se deitar, e alguns pacientes chegam a despertar do sono assustados e engasgados.
Algumas complicações podem ocorrer como a formação de estenose do esôfago; ulcera do esôfago com ou sem formação de fistula e aspiração que pode ser complicada por pneumonia
A DRGE pode ser diagnosticada pela anamnese do paciente, que apresentam sintomas típicos, endoscopia Digestiva Alta, a monitorização ambulatorial pHmetria esofágica realiza a medição do pH do esôfago durante por 12 a 36 horas, através de uma pequena sonda introduzida pelo nariz do paciente. Desta forma avalia, de acordo com a acidez do esôfago, o número e a intensidade dos episódios de refluxo durante todo o dia e a Esofagografia contrastada para diagnosticar distúrbios mecânicos e da motilidade.
Tipos de Tratamento:
Tratamento Farmacológico: Este tratamento consiste em remédios que inibam a formação do ácido e drogas pró-cinéticas
Tratamento Clínico: Está indicado nos casos mais leves e nos que não há presença de lesões pré-malignas no esôfago.
Tratamento cirúrgico: É realizado por via vídeo-laparoscópica
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