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Futuras Enfermeiras

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Ceará, Brazil
Ana Caroline,Joana Darc, Nivia Maria e Renata Miranda. Somos acadêmicas de Enfermagem da Faculdade Leão Sampaio em Juazeiro do Norte - CE.

terça-feira, 23 de março de 2010

Erisipela


É um processo infeccioso cutâneo, podendo atingir a gordura do tecido celular subcutâneo, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas é mais comum nos diabéticos, obesos e nos portadores de deficiência da circulação venosa dos membros inferiores. Não é contagiosa. A porta de entrada quase sempre é uma micose interdigital (“frieiras”), mas qualquer ferimento pode desencadear o mal.
Nomes populares: esipra, mal-da-praia, mal-do-monte, maldita, febre-de-santo-antônio.
SINTOMAS:calafrios, febre alta, astenia, cefaléia, mal-estar, náuseas e vômitos. As alterações da pele podem se apresentar rapidamente e variam desde uma simples vermelhidão, dor e edema até a formação de bolhas e feridas por necrose da pele.
A localização mais freqüente é nos membros inferiores, na região acima dos tornozelos, mas podem ocorrer em outras regiões como face e tronco. No início, a pele se apresenta lisa, brilhosa, vermelha e quente. Com a progressão da infecção, o inchaço aumenta, surgem as bolhas de conteúdo amarelado ou achocolatado e, por fim, a necrose da pele. É comum o paciente queixar-se de “íngua” (aumento dos gânglios linfáticos na virilha).
DIAGNÓSTICO: É feito apenas pelo exame clínico, analisando os sinais e sintomas apresentados pelo paciente. Não há necessidade de nenhum exame de sangue ou de outro exame especial da circulação, a não ser para acompanhar a evolução do paciente.
Os casos não tratados a tempo podem progredir com abscessos, ulcerações superficiais ou profundas e trombose de veias. A seqüela mais comum é o linfedema, que é o edema persistente e duro, localizado principalmente na perna e no tornozelo, resultante dos surtos repetidos de erisipela.
TRATAMENTO:

1 – Uso de antibióticos específicos para eliminar a bactéria causadora.
2 – Redução do inchaço, fazendo repouso absoluto com as pernas elevadas, principalmente na fase inicial. Pode ser necessário o enfaixamento da perna para diminuir o edema mais rapidamente.
3 – Fechamento da porta de entrada da bactéria, tratando as lesões de pele e as frieiras.
4 – Limpeza adequada da pele, eliminando o ambiente adequado para o crescimento das bactérias.
5 – Uso de medicação de apoio, como antiinflamatórios, antifebris, analgésicos e outras que atuam na circulação linfática e venosa.
PREVENÇÃO:
Cuidados higiênicos locais, mantendo os espaços entre os dedos sempre bem limpos e secos, tratando adequadamente as frieiras, evitando e tratando os ferimentos das pernas e tentando manter as pernas desinchadas.
Deve-se evitar engordar, bem como permanecer muito tempo parado, em pé ou sentado. O uso constante de meia elástica é uma grande arma no combate ao inchaço, bem como fazer repouso com as pernas elevadas sempre que possível.
Procurar um especialista quando apresentar qualquer dos sintomas iniciais da doença, relatados anteriormente.

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